segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SALÃO INTERNACIONAL DO ARTESANATO


3º SALÃO INTERNACIONAL DO ARTESANATO

PAVILHÃO EXPOBRASÍLIA – 5 A 15 DE NOVEMBRO DE 2010.

25 estados e o Distrito Federal participam do evento

*Shows com Maria Rita, Frejat, Nenhum de Nós e Arnaldo Antunes
*Participação do Programa do Artesanato Brasileiro
*Espaço para a apresentação de produtos desenvolvidos por projetos sociais e ONGs

O Brasil todo vai desembarcar em Brasília, em novembro, com sua singularidade, riqueza, requinte, beleza, diversidade. Peças confeccionadas em alguns dos mais recônditos lugares deste país continental encontrarão espaço nos estandes do 3º SALÃO INTERNACIONAL DO ARTESANATO, que acontecerá de 5 a 15 de novembro, no Pavilhão Expobrasília do Parque da Cidade. Realização Rome Feiras e Promoções, mesma empresa que promove, há 18 anos, a EXPOTCHÊ em Brasília.

Distribuídos num espaço total de 35 mil m², mais de 200 estandes dos estados brasileiros e do Distrito Federal dividirão as atenções com o artesanato internacional, mobilizado pelas embaixadas sediadas em Brasília, com enfoque especial no trabalho dos artesãos dos países ibero-americanos. Haverá ainda um espaço especial para o artesanato indígena. A programação inclui também homenagens a grandes mestres artesãos, espaço gastronômico, festival de folclore, palestras, oficinas e grandes shows.

Ao longo de duas semanas, quatro grandes atrações da música popular brasileira estarão se revezando num palco especialmente criado dentro do espaço do 3º SALÃO INTERNACIONAL DO ARTESANATO, com cenografia e iluminação especiais. A programação foi escolhida a dedo: no dia 6/11, a cantora Maria Rita; dia 10, a banda gaúcha Nenhum de Nós; dia 11, Frejat; e no dia 14, um dia antes do fim da feira, Arnaldo Antunes. Os shows terão preço diferenciado do ingresso do SALÃO. Os espectadores que adquirirem entradas para as apresentações poderão circular pela feira e receberão, gratuitamente, dois convites para voltar ao SALÃO em qualquer outro dia.

Esta é a terceira edição de um evento que está se tornando tradicional em Brasília. Em 2009, contando com a participação de 19 estados, mais uma expressiva representação do artesanato do Distrito Federal e entorno, o SALÃO recebeu 80 mil visitantes e movimentou R$ 5 milhões em negócios realizados durante a Rodada de Negócios e a comercialização direta nos estandes. Para 2010, os organizadores esperam aumentar significativamente estes números. E já começa crescendo: o SALÃO INTERNACIONAL DO ARTESANATO 2010 contará com a presença de 25 estados e do DF e espera chegar a 100 mil visitantes e R$ 7 milhões em negócios realizados.

EXPOSIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

Os estados brasileiros e o Distrito Federal estão representados por suas organizações de artesãos ou por entidades que apóiam o setor artesanal. Cada estado terá seu próprio estande. E haverá ainda locais para a exposição e comercialização de produtos ligados a projetos desenvolvidos por ONGs, entidades, organizações de artesãos ou por empresas que têm se destacado no cenário nacional, pelo apoio que vêm dando ao Setor Artesanal Brasileiro, seja em âmbito local, regional ou nacional.

Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins. Cada estado enviará o que sabe fazer de melhor, para encantar todos os sentidos dos visitantes.

O Acre desenvolve peças que têm como matéria-prima sementes, fibras, raízes, coco e diversos tipos de madeira. A arte popular alagoana estará representada pelo tradicional bordado filé da comunidade de Pontal da Barra, que fica em Maceió (o filé uma renda tipicamente alagoana, confeccionada de forma similar à renda de pesca). Com bastante influência da cultura indígena, o artesanato amazonense utiliza elementos da floresta em sua manufatura: contas, sementes, cipós se unem nas biojóias que estão sendo levadas ao mundo todo. A Bahia, que tem no artesanato um atrativo a mais para o turismo, comercializa peças com entalhes em madeira e cerâmica utilitária.

O Ceará, da mulher rendeira, é terra dos famosos trabalhos em renda-de-bilro ou renda da terra e labirinto. No DF, o forte são papéis artesanais, cerâmica, móveis e objetos em madeiras alternativas, cabaças, pintura em tecido, brinquedos pedagógicos e biojóias. Espírito Santo conquistou o mundo com as famosas peças em barro (como as panelas), cerâmica e arte em fibras naturais. Em Goiás, negocia-se o artesanato feito em barro, pedra-sabão, argila, tecidos de tear rústicos e crochê. E no Maranhão, o foco está nos trabalhos em algodão, couro, madeira, argila e palha do buriti.

Mato Grosso trabalha com peças de cerâmica e tecelagem, além das fibras vegetais. Mato Grosso do Sul tem seu ponto forte nos famosos bugrinhos feitos a partir das raízes da macaxeira e nas cerâmicas Terena. Minas Gerais é mundialmente conhecida pelos bordados, tecelagem, peças em cerâmica e entalhes na madeira. No Pará, são trabalhados cerâmicas, cestarias e objetos em madeira. E na Paraíba, a consagrada produção em labirinto, bordado e renda renascença, que seduz observadores de todas as partes do mundo.

Estado com cerca de 12 mil micro empreendedores artesanais, o Paraná atua com produtos em fibra vegetal, cerâmica, entalhe em madeira. Pernambuco é terra das xilogravuras, trançados, rendas e bordados. Piauí, que tem exportado bastante seu trabalho artesanal, trabalha com cerâmica, renda de bilros, cestaria, escultura, tecelagem, bordado e tapeçarias. O Rio de Janeiro trará bordados multicoloridos e crochê, que se transformam em peças de decoração, utilitárias e até brinquedos. No Rio Grande do Norte, o forte são as rendas e bordados, enquanto que no Rio Grande do Sul, os tradicionais e apreciados produtos confeccionados em couro bovino, além das peças relacionadas ao consumo do chimarrão.

Os artesãos de Rondônia dedicam-se ao trabalho feito em sementes, madeira, fibras naturais, borracha e argila. Em Santa Catarina, as conceituadas peças em renda de bilro e o artesanato em palha e teares manuais. Em São Paulo, estão exemplos do artesanato urbano, que utiliza resíduos industriais, além de peças do artesanato tradicional, que usa fibras vegetais, cerâmica e madeira. Sergipe entra com rendas e bordados, que costumam abastecer confecções de grifes consagradas e o Tocantins, com trabalhos feitos com capim dourado e madeira. O 3º SALÃO INTERNACIONAL DO ARTESANATO promete proporcionar um verdadeiro passeio pelo Brasil.

OFICINAS – Ao longo dos 10 dias do SALÃO, serão oferecidas cerca de 50 oficinas, de várias modalidades diferentes: biscuit, bolas de Natal (de diferentes materiais), bonecas, bordados, pintura, crochê, encadernação, fruta de tecido, fuxico, tear, marchetaria, modelagem em argila, mosaico e papel machê, entre outras. Cada oficina terá número limitado de 15 vagas. Informações e inscrições no local.

ARTESANATO INTERNACIONAL

Estão confirmadas as participações de países como Egito, Equador, Índia, Turquia, Portugal, Marrocos, Peru, Síria e Líbano. Cada um deles trará produtos identificados com a cultura do local. O Egito montará uma grande exposição, com peças raras – algumas com mais de 100 anos de idade! Os produtos do estande egípcio não estarão à venda. Nos demais estandes, peças de decoração e vestuário prometem encantar os visitantes e movimentar as vendas.

No estande do Equador, por exemplo, estarão chapéus de palha, joalheria e tecidos trabalhados por dois artesãos que vêm ao Brasil especialmente para o Salão. No Peru, molduras em madeira, peças em cerâmica, espelhos, produtos em cobre, pratos decorativos, objetos trabalhados com folhas de ouro e muito mais. Da Síria e do Líbano, tecidos, xales, objetos de decoração finamente decorados e assim por diante.

PRAÇA DOS MESTRES

Dentro do ambiente do SALÃO, haverá um espaço reservado para homenagear os grandes mestres artesãos. Já estão confirmadas as presenças de sete Mestres: de Pernambuco vêm Mestre Nicola (arte em madeira), Mestre Thiago Amorim (arte em cerâmica) e Mestre Vera Brito (arte em palha de bananeira), do Distrito Federal, Mestre João Gomes (trançado em palha), Mestre Elcio Pereira (arte sementes, cascas, raízes, flores e folhas secas), Mestre Paulo Henrique (argila), Mestre Rita de Cássia dos Santos (renda Renascença). Eles estarão presentes, conversando com os visitantes, fazendo sua arte, explicando seu trabalho e comercializando algumas de suas peças.

MESTRE NICOLA - PE

As peças de Nicola ganharam o Brasil e o mundo. Dono de apuro técnico e sensibilidade à flor da pele, suas esculturas fazem parte das exportações pernambucanas para os Estados Unidos e a Europa. Pelas mãos de Nicola, madeira, granito, calcário, pedra, sabão, concreto celular e marfim se transformam em querubins, com forte influência da estética barroca. Os anjos de Nicola são uma unanimidade e os pedidos não param de chegar.

MESTRE TIAGO AMORIM – PE

Fundador do movimento da Ribeira e ex-Diretor de Cultura de Olinda, Tiago Amorim começou a modelar em 1962, com José Rodrigues de Manoel Inácio, de Caruaru, a partir de informações técnicas do ceramista português Alberto Santos. Participou da 8ª Bienal de São Paulo, ganhou o primeiro prêmio em Arte Mural do Salão Oficial do Museu do Estado, fabricou uma peça em talha de madeira para La Maison Pierre Cardin, em Paris. Atualmente, está ativando o Projeto Alto da Mina, num dos principais pontos de cultura de Olinda, promovendo oficinas de transformações em várias modalidades.

MESTE VERA BRITO – PE

Nascida em Vicência, interior de Pernambuco e grande produtora de banana, Vera Brito desde muito jovem se descobriu dotada de dons artísticos. Apesar de ter lecionado História (que é sua formação pela UPE) e outras disciplinas durante 25 anos, seu maior prazer era trabalhar com arte. Fez flores em tecido, arranjos com materiais desidratados, pintura em tela e tecido. Criando embalagens para o doce Nego Bom (bala de banana), que seria utilizado para presentear os participantes de um evento, descobriu o trabalho com fibra de bananeira. E a partir deste material começou a confeccionar suas famosas bonecas. Hoje aos 62 anos, a mestre Vera Brito se dedica integralmente a elaboração de bonecas, anjos, santos e flores usando palha, fibra e renda da bananeira e palha de milho.

MESTRE JOÃO GOMES - DF

Não há matéria-prima do cerrado que João Gomes da Silva não saiba manejar. O mestre envolveu a família toda no trabalho artesanal. Ao lado da esposa, dos filhos e cunhados, produz peças de decoração e adorno feminino, além de trabalhos originais que lembram animais. Todas as obras são feitas de capim colonião, capim-dourado, cabaças, fibra de buriti, madeira e outros materiais retirados da natureza. João Gomes vende seus trabalhos em São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e praticamente em todo o Nordeste e Centro-Oeste. Tem diplomas de cursos do Sebrae, da Universidade de Brasília e de oficinas específicas e hoje é consultor.

MESTRE PAULO DE PAULA - DF

Formado em Artes Visuais pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes, desde 1990 trabalha a argila na criação suas obras, utilizando todo o seu potencial: cerâmica torno, escultura, modelagem, esmaltação em alta temperatura, produzindo sua própria massa cerâmica. Ministra cursos regulares em seu ateliê.

MESTRE RITA DE CÁSSIA – DF

Nascida no interior de Pernambuco, Rita de Cássia foi viver em Zabelê, na Paraíba onde, aos 13 anos de idade, começou a aprender a fazer rendas, depois de ficar observando o trabalho das mulheres rendeiras. Aprendeu diretamente com Mocinha Teixeira, na época a maior rendeira da comunidade. Desde então, não passa um dia sem que Rita de Cássia borde. O trabalho de rendeira ajuda no sustento da família. Em Em 1998, a artesã se mudou para Brasília. Aqui, foi cadastrada como artesã na Secretaria de Trabalho.

PROGRAMAÇÃO DE SHOWS

6/11 - MARIA RITA

A cantora promete trazer a Brasília o repertório do CD SAMBA MEU, feito de seis composições do grande Arlindo Cruz com seus parceiros: Franco, Picolé, Jr. Dom, Maurição e Fred Camacho. O disco também traz duas pérolas de Serginho Meriti e parceiros: Cesar Belieny, Nei Jota Carlos, Elson do Pagode e Arlindo Cruz.

10/11 – NENHUM DE NÓS – A CÉU ABERTO

Banda de pop rock gaúcha, criada em 1986, a NENHUM DE NÓS é uma das mais estáveis do rock brasileiro. Tem público cativo em Brasília, onde costuma apresentar-se anualmente, durante a Expotchê. A banda se prepara para lançar, em 2011, o CD CONTOS DE ÁGUA E FOGO. Enquanto o novo disco é preparado, o grupo faz os últimos shows da tournée “A Céu Aberto”.

11/11 - FREJAT- INTIMIDADE ENTRE ESTRANHOS

Show sobre o repertório do CD INTIMIDADE ENTRE ESTRANHOS, que dá continuidade à carreira individual de Frejat, trazendo o primeiro grupo de novas composições que o artista grava desde 2003. No disco/show coexistem vários tipos de canções, histórias e idéias que tratam da vida urbana, com seus amores, encontros, desencontros e reflexões.

14/11 – ARNALDO ANTUNES - IÊ IÊ IÊ

Título do mais recente CD de Arnaldo Antunes, Iê iê iê será a base do show em Brasília. No repertório, novas composições, criadas tendo como referência a Surf Music, Jovem Guarda, a primeira fase dos Beatles, trilhas dos filmes de faroeste, o twist, Rita Pavone e programas de auditório.

fonte: http://www.salaodoartesanato.com.br/

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